22/03/2010 - Um grupo de baleias-piloto de peitorais curtos (Globicephala macrorhynchus), com raras avistagens no Atlântico Sul, apareceu recentemente em área próxima ao litoral da Praia do Forte, na Bahia. ↓
Um grupo de baleias-piloto de peitorais curtos (Globicephala macrorhynchus), com raras avistagens no Atlântico Sul, apareceu recentemente em área próxima ao litoral da Praia do Forte, na Bahia. Segundo o biólogo Marcos Rossi, do Instituto Baleia Jubarte, essa espécie habita águas oceânicas, mares tropicais e temperados, realizando mergulhos profundos principalmente para alimentar-se de lulas. Além de Tenerife, Ilhas Canárias, as baleias-piloto podem ser observadas nas Bahamas, nos Açores, Japão, Ilhas Filipinas e ao redor do arquipélago do Havaí.
Existem estudos de longa duração com a espécie em alguns lugares do mundo. Em Tenerife, Ilhas Canárias, por exemplo, mais de 400 indivíduos já foram identificados, trazendo informações importantes: a profundidade preferida é de cerca de mil metros; os grupos contam, em média, com 10 a 30 animais; o tempo aproximado de vida é de 65 anos.
Segundo ainda o especialista Marcos Rossi, esta espécie é altamente social, sendo muito raro encontrar grupos com indivíduos solitários. Raramente saltam, mas freqüentemente mostram sua cabeça em posição vertical na linha d’água. Também são chamadas por pescadores de “calderões” ou “cabeça-de-panela”, por conta do formato de sua cabeça arredondada e coloração escura. Essa característica torna a baleia-piloto facilmente identificável perante outras espécies de golfinhos oceânicos.
Veja as imagens do grupo avistado na Praia do Forte
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