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Conservação de tartarugas marinhas integrou congresso de herpetologia

02/08/2013 - Tamar participou do VI Congresso Brasileiro de Herpetologia. ↓

Conservação de tartarugas marinhas integrou congresso de herpetologia

Tartaruga de pente (Eretmochelys imbricata)

O Tamar participou do VI Congresso Brasileiro de Herpetologia, realizado pela Sociedade Brasileira de Herpetologia, que aconteceu de 22 a 26 de julho, em Salvador/BA. Pesquisadores de várias regionais do Projeto, que atua em nove Estados, apresentaram os assuntos mais recentes e relevantes sobre as tartarugas marinhas. Um stand com material sobre as atividades desenvolvidas pelo Tamar recebeu a visita de mais de 200 estudantes de graduação e de escolas de ensino médio, que tiraram dúvidas e puderam saber com mais detalhes o que se faz há 33 anos para proteger e estudar as cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no país.

As atividades do congresso, que recebeu mais de 700 pessoas, se concentraram em discussões sobre assuntos acadêmicos e experiências de campo com soluções para problemas ambientais que envolvem répteis e anfíbios. Entre os trabalhos apresentados sobre tartarugas marinhas, o Tamar abordou os seguintes temas: Atualização sobre o status da tartaruga gigante (Dermochelys coriacea) no litoral do ES; Concentração de metais pesados em ovos e filhotes de tartarugas de couro em Comboios/ES; Telemetria por satélite em tartarugas cabeçudas (Caretta caretta) nos estágios iniciais de vida; Estimativas de sobrevivência e da abundância de tartarugas de pente juvenis (Eretmochelys imbricata) em Fernando de Noronha; Resultados demográficos (5 temporadas reprodutivas) do programa de marcação e recaptura intensiva de tartarugas cabeçudas na Praia do Forte/BA; Influência de características ambientais e data de desova no sucesso de eclosão de Lepidochelys olivacea em Pirambu/SE; Uso de habitat e composição dos tamanhos de Chelonia mydas em um ambiente recifal no litoral norte da Bahia.

Para a coordenadora de pesquisa e conservação do Tamar, Neca Marcovaldi, a participação no congresso foi importante para compartilhar dados coletados na costa brasileira e ampliar as discussões sobre tartarugas marinhas entre os pesquisadores e os estudantes.


 

Projeto Tamar - Protege cerca de 1.100 quilômetros de praias, através de 21 bases de pesquisa mantidas em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso das tartarugas marinhas, no litoral e ilha oceânica dos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco (Fernando de Noronha), Rio Grande do Norte, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.

Por meio de convênios e protocolos de cooperação técnico-científicos com universidades brasileiras e estrangeiras, o Tamar realiza programas de estudos para conhecer melhor o ciclo de vida das tartarugas marinhas e priorizar ações que sejam capazes de otimizar os resultados de recuperação das populações de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil. A cada temporada de desova, mais de 200 estudantes de universidades brasileiras e estrangeiras são capacitados e aperfeiçoam seus conhecimentos nas áreas de Biologia, Engenharia de Pesca, Medicina Veterinária e Oceanografia, entre outras.

Acesse publicações com resultados de estudos e pesquisas sobre tartarugas marinhas.

Tartaruga Tartaruga-verde ou Tartaruga-aruanã

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